Protegendo a cadeia de tesouraria em termos de infraestrutura

Protegendo a cadeia de tesouraria em termos de infraestrutura

 

Diante do aumento das cadeias de fornecimento globais e da incerteza econômica, empresas de todos os portes estão cada vez mais buscando soluções de capital de giro eficazes e sob medida para atender às suas necessidades financeiras individuais.

Na maioria dos casos, atender a essa demanda não começa com um produto ou uma técnica – ela começa com bancos e empresas refinando a maneira como eles interagem. As empresas não precisam de um determinado produto ou técnica; o que eles precisam é de uma solução abrangente que o suporte em suas circunstâncias únicas. Embora isso possa parecer uma abordagem óbvia, não é uma prática historicamente praticada.

Com muita frequência, corporações e bancos concentram-se em produtos específicos, em vez de pensar holisticamente sobre os objetivos e a situação específica do cliente.

Nos piores casos, diferentes departamentos bancários levantam especulativamente suas próprias soluções sem realizar uma análise completa das circunstâncias financeiras da empresa.

No entanto, as corporações estão cada vez mais percebendo a importância de se afastar desse paradigma e trabalhar para uma abordagem simplificada.

 

Interações manuais

 

Interações manuais dentro da maioria dos sistemas são inevitáveis.

Quando surgem, a chave é garantir que haja níveis apropriados de controle em torno deles. Utilizando recursos como perfis de usuário, limites de fluxo de trabalho e ajuda para aprovações de quatro olhos. No entanto, para que os controles sejam eficazes, você também precisa garantir que os usuários tenham autonomia suficiente para concluir seus trabalhos.

Ao determinar onde os controles são necessários dentro do fluxo de trabalho, você deve pensar de forma criativa.

Por exemplo, embora os detalhes de pagamento obviamente exijam um alto grau de controle, e os detalhes dos fornecedores? Se alguém modificou primeiro o número de telefone do fornecedor e alterou os detalhes da fatura, você ligaria para um número conhecido e confiável para verificar se os detalhes do fornecedor estão corretos?

 

Hugo Garbe é economista, Mestre em Economia, Mestre em Administração de Empresas, Doutorando em Administração de Empresas pela FGV e, possui 20 anos de experiência em Tesouraria Corporativa em diversas multinacionais.


TAGS: Auditoria, Infraestrutura, Segurança da Informação, Tesouraria